É importante conhecer e identificar o sarampo e seus sintomas. Recentemente o Sarampo voltou a ser manchete nos jornais devido a um aumento inesperado nos números da doença. Um movimento antivacinação vem ganhando força nos últimos anos, contrariando as recomendações dos especialistas em saúde e imunologia.
Um dos primeiros sintomas que o indivíduo que contraiu a doença desenvolve é a característica avermelhada na pele. Essas manchas que começam a se espalhar na cabeça e pescoço são o principal meio de identificar o sarampo.
As manchas costumam aparecer nas regiões de cima do corpo, como cabeça e pescoço. E em seguida, as manchas vão se espalhando para outras regiões do corpo, sempre em direção a parte de baixo do corpo. Por último, as manchas se espalham por pernas e pés, causando alguma dificuldade de andar.
As manchas são a principal característica, mas não são o único sintoma. Entre os principais sintomas ainda tempos, febre, tosse e indisposição pelo corpo. Os sintomas do sarampo são bem parecidos com os sintomas da Dengue, da Zika e da Chikungunya, e até médicos se confundem à primeira vista. Por isso é sempre bom consultar um médico antes de começar um tratamento.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, portanto a prevenção é o melhor tratamento possível. A vacinação nacional das crianças de a partir de um ano diminuiu bastante os números da doença, que foi considerada erradicada no país. A segunda dose é dada preferencialmente entre 4 e 6 anos, para reforçar a imunização.
O tratamento para aqueles que não foram vacinados e contraíram a doença é apenas sintomático. Costuma dizer-se que o sarampo é uma doença com prazo de validade, e não há um tratamento para combater o vírus. Então, o tratamento mais indicado é tratar paliativamente os sintomas que aparecem com a doença. Dessa forma, aumenta-se o conforto do paciente para que possa combater a doença com seu próprio sistema imunológico.
O tratamento do sarampo é muitas vezes bem simples, como se alimentar bem, manter o paciente hidratado, passar um pano úmido sobre a pelo quente para manter a febre sobre controle. Com tudo isso, é comum o médico receitar um antitérmico para ajudar a diminuir a temperatura do corpo. O sarampo pode causar febres altíssimas, e uma temperatura muito alta pode causar sequelas no paciente.
A arma mais eficaz contra o Sarampo é mesmo a imunização preventiva dos mais jovens contra a doença para evitar a contaminação. Essa vacinação preventiva foi responsável pela grande diminuição dos casos de sarampo no Brasil, mas o boicote a vacinação por alguns grupos de pais está colocando em risco um novo surto da doença no país.
O governo tem feito campanhas de vacinação bem-sucedidas ano após ano, mas tem havido alguma rejeição à vacinação. Por isso, os números da doença voltam a preocupar. Recentemente, uma onda de imigração de países onde a doença ainda é um fator grave tem causado pequenos surtos do sarampo em algumas regiões de fronteira. Mas, por enquanto, é um problema localizado e não preocupa a nível nacional.
O sarampo é uma doença muito séria, principalmente em crianças de até um ano e adultos. A melhor maneira de combater o sarampo ainda é a vacinação, portanto fique de olho nas datas das campanhas públicas de vacinação. Não existe uma idade limite para se vacinar, então vale a pena se precaver.
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