A cada dia que passa a preocupação em prestar uma ótima consulta médica e um atendimento de qualidade nos serviços de saúde, vem sendo colocada na ordem do dia.

Por isso, o Brasil hoje faz parte da Aliança Mundial para a Segurança no Atendimento ao Paciente, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem como um dos conceitos-chave: “Reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde”

Vai nesse sentido, também, os esforços do Ministério da Saúde, com a criação, por exemplo, do Programa Nacional de Segurança do Paciente, que tem como um dos principais atributos, o “Cuidado respeitoso e responsivo às preferências, necessidades e valores individuais dos pacientes, e que assegure que os seus valores orientem todas as decisões clínicas”.

Especialmente relacionado às atitudes do paciente, algumas iniciativas podem funcionar como um ponto de partida para a melhoria dessa relação. E dentre as principais, estão:

Antes da consulta

1. Leve os diagnósticos e exames anteriores

Durante o processo de anamnese, será necessário que você saiba apontar, com precisão, as moléstias que porventura já tenha contraído, além de levar os exames que já fez.

Estas informações servirão para que o especialista saiba de onde deverá partir, e ainda evita que ele solicite novamente exames que já foram realizados.

Existem moléstias que surgem de forma intermitente ao longo da vida do paciente. Por isso, é importante que o profissional conheça o seu histórico de doenças, para que saiba se os sintomas atuais têm alguma ligação com eventos passados.

2. Sobre medicações

Uma outra forma de garantir uma ótima consulta médica, é saber responder quais medicações está tomando, com a respectiva dosagem, e, de preferência, com as receitas ou embalagens.

Dessa forma, o médico terá uma base para avaliar, por exemplo, se deverá alterar a dosagem, interromper o tratamento ou prescrever um medicamento diferente.

Além disso, ainda evita que ele prescreva uma medicação que é incompatível com a que porventura esteja tomando.

3. Histórico de doenças familiares

O ideal é que, durante a consulta, o paciente seja capaz de informar quais os tipos de doenças são mais comuns entre os seus familiares (inclusive antepassados). Aqui é o fator genético que será investigado pelo médico.

Diabetes, hipertensão, alguns tipos de cânceres – como o de mama e o de intestino – entre outras doenças semelhantes, têm na herança genética um fator importante.

4. Saiba exatamente o que lhe incomoda

Só será possível realizar uma ótima consulta médica se souber informar, corretamente, os seus principais sintomas, bem como a época em que começou a sentí-los, quantas vezes ao dia, duração dos sintomas, em que hora do dia eles aparecem, entre outras informações semelhantes.

5. Vá com roupas confortáveis

Aqui o objetivo é facilitar a retirada das roupas, caso necessite realizar algum exame. Anéis, brincos, pulseiras, e demais acessórios de metal, oferecem grandes riscos durante um exame de ressonância magnética, por exemplo.

Caso necessite auferir a pressão, roupas muito justas, determinados tipos de tecidos e acessórios, podem dificultar o procedimento.

Durante a consulta

1. Aponte corretamente o local da dor

Em vez de citar o nome do órgão, recomenda-se que aponte com o dedo o local exato da dor. Esse procedimento evita equívocos e permite que o especialista vá direto ao ponto.

2. Especifique a dor que sente

Diga se é forte ou fraca, se está em algum local específico, se passa de um local para outro, se é uma dor aguda, se é intermitente (em intervalos), se aparece de repente, se vai aumentando aos poucos, se parece uma queimadura, entre outras características, que favoreçam a realização de uma ótima consulta médica.

3. Diga se os sintomas dependem de algum fator

Por exemplo, se eles surgem com o frio ou com o calor, quando está parado ou realizando alguma atividade específica, se surgem à noite ou de dia, antes ou após ingerir alimentos, etc.

4. Não fique inibido

Caso realmente queira realizar uma ótima consulta com o seu médico, é importante que você não deixe que receios ou pudores lhe impeçam de contar detalhes íntimos que acredite ter a ver com os sintomas.

Em muitos casos, essa é a principal barreira para um diagnóstico correto. No entanto, é bom que todo o paciente saiba que o sigilo médico-paciente é garantido por lei.

5. Tire todas as suas dúvidas

Finalmente, é preciso que o paciente saia do consultório com todas as suas dúvidas respondidas. É muito comum que muitos acreditem existir informações que não lhes cabem. Isso é um erro, de acordo com a maioria dos especialistas.

Informações completas são a garantia de que irá realizar o tratamento corretamente. E, mais que isso, de que irá compreender o nível de gravidade do transtorno.

Referências Bibliográficas:
https://www.docway.co/como-se-preparar-para-uma-consulta-medica-por-drauzio-varella/
https://www.mdsaude.com/2014/10/ressonancia-magnetica.html
http://www.scielo.br/pdf/rbem/v34n4/v34n4a16.pdf
http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15310-11-atitudes-que-facilitam-a-consulta-medica
http://blog.labcac.com.br/aproveite-seu-medico-confira-essas-dicas/