A obesidade infantil é um problema que atinge mais de 40 milhões de crianças abaixo dos 5 anos, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se de uma doença crônica em que o peso excessivo afeta a saúde e o bem-estar da criança.

O ganho de peso acima do recomendado para a idade e altura dos pequenos está atrelada aos maus hábitos alimentares, distúrbios psicológicos, genética e sedentarismo. Mais do que um problema estético, a obesidade infantil pode levar a diabetes, hipertensão, má formação esquelética e depressão.

Por isso, é importante conhecer todos os fatores que levam ao excesso de peso para detectá-lo em seus sintomas iniciais. Saiba mais neste artigo sobre as causas, sintomas e os tratamentos mais adequados para evitar consequências na vida adulta. Confira!

Quais são os sintomas?

O sintoma mais evidente da obesidade é o excesso de peso, podendo ser acompanhado por compulsão alimentar (principalmente por uma dieta rica em fast foods, frituras e refrigerantes).

Muitos pais podem achar saudável quando a criança come muito e está acima do peso. Alguns, até mesmo, consideram inviável uma dieta mais equilibrada por associarem magreza a falta de saúde.

Por essa razão, juntando a falta de exercícios a uma alimentação desregrada, as chances de uma obesidade infantil são grandes e suas consequências também.

Causas da obesidade infantil

Como já vimos, a obesidade infantil está atrelada a má alimentação e ao sedentarismo. Abaixo, segue uma lista com as principais causas dessa doença crônica:

  • maus hábitos alimentares;
  • falta de atividade física;
  • fatores genéticos;
  • doenças hormonais;
  • medicamentos à base de corticoides.

Às vezes, a combinação de alguns desses fatores levam ao excesso de peso. Sabendo disso, cuidar para que a criança tenha uma alimentação equilibrada (sem gorduras, doces, industrializados e congelados) e faça alguma atividade física, evitando, assim, o sedentarismo é primordial para evitar problemas graves, como hipertensão e diabetes.

Qual o tratamento para a obesidade infantil?

O melhor tratamento para a obesidade infantil é a mudança do estilo de vida. A associação com medicamentos pode ser feita em caso de obesidade severa, entretanto, não é recomendada a crianças e adolescentes, salvo em caso de doenças, como problemas na tireoide e colesterol alto.

Independente das crianças e adolescentes terem riscos ou não de desenvolver outras doenças, o ideal é sempre acompanhar sua rotina e incentivar uma mudança sustentável. Estimular uma vida mais saudável, com exercícios e uma boa alimentação.

Segue abaixo algumas dicas de como prevenir a obesidade infantil:

  • evite alimentos ricos em gorduras, sódio e açúcar (refeições prontas, biscoitos, salgados);
  • reduza o consumo de bebidas gaseificadas e adoçadas (refrigerantes e sucos industrializados);
  • limite o tempo em que a criança ou adolescente fica sentado e/ou diante do computador/celular;
  • prefira porções pequenas para crianças e NUNCA force seu filho a comer tudo que está no prato, mesmo sem vontade.

Cirurgia

A cirurgia bariátrica pode ser uma opção a adolescentes com severo excesso de peso e que não conseguiram emagrecer pelos métodos convencionais.

Entretanto, além do risco de complicações, os efeitos de uma cirurgia a longo prazo, no que diz respeito ao desenvolvimento do adolescente, são desconhecidos.

Ainda que seja necessário fazer a cirurgia bariátrica, é importante ter em mente que isso não garante a perda de peso nem que a criança mantenha o peso conquistado.

Também vale destacar que o método não substitui a dieta saudável e a prática de exercícios físicos. Esses são fatores de manutenção diária para cuidar da obesidade infantil.

Se você tem algum filho com esses sintomas, não deixe de procurar ajuda médica e estimulá-lo desde já a cuidar da saúde. As atitudes dos familiares são bastante cruciais para o bem-estar da criança.