A hipertensão é uma doença crônica não transmissível que, quando não tratada adequadamente, pode gerar complicações cardiovasculares e cerebrais importantes, culminando com perda significativa da qualidade de vida.
Todavia, o controle dos níveis pressóricos dependerá de mudanças nos hábitos alimentares e da seleção dos anti-hipertensivos conforme o perfil fisiológico, econômico e comportamental do paciente.
Mesmo com as estratégias disponíveis, alguns indivíduos mantêm níveis elevados da pressão arterial e por isso, optam por tratamentos adjuvantes. Exemplo disso é o uso de fitoterápicos no manejo dessa doença como associação medicamentosa favorável.
Quer conhecer três fitoterápicos que auxiliam no tratamento da hipertensão? Então, veja as informações do post de hoje!
1. Alho
Temido por muitos devido ao sabor intenso e marcante e necessário para os amantes da culinária, o alho possui propriedades cardioprotetoras e anti-hipertensivas já reconhecidas pela ciência.
A função cardio protetora e inibidora plaquetária se deve à ação do enxofre, substância responsável também pelos desconfortos gastrointestinais. Sendo assim, esse mineral previne a formação de coágulos e mantém a fluidez sanguínea, diminuindo, assim, a pressão sobre os vasos.
A recomendação dos especialistas é que o consumo seja feito na forma crua, pois os processos de trituração e cocção reduzem significativamente a concentração do enxofre. No entanto, devido ao sabor intenso, muitos pacientes optam pela versão em cápsula gelatinosa.
2. Pitangueira
A pitangueira é uma planta medicinal com diversas propriedades clínicas, ressaltando as ações antioxidantes, hipoglicemiantes, antirreumáticas, antigástricas, hipotensivas, vasodilatadoras e diuréticas. Tem-se estudado também os efeitos antifúngicos do extrato dessas folhas.
Devido ao seu potencial clínico diverso, o uso deve ser cauteloso, pois a quantidade ingerida pode causar reações adversas, principalmente naqueles indivíduos susceptíveis, como os pacientes diabéticos e portadores de doenças autoimunes.
Além disso, a quantidade recomendada para cada indicação clínica ainda não foi elucidada, necessitando da avaliação de um profissional da fitoterapia após uma anamnese minuciosa.
3. Chapéu de couro
O chapéu de couro é fitoterápico bastante estudado na atualidade. Suas propriedades diuréticas já são bem estabelecidas, porém outras ações já estão sendo evidenciadas, tais como: anti-inflamatória, depurativa e anti-hipertensiva.
Essas funções se devem à presença dos alcaloides, taninos, flavonoides, triterpenos, glicosídeos e o ácido equinócio, metabólico secundário obtido após extração das folhas secas.
A planta, utilizada como infusão, teve seus efeitos anti-hipertensivos comprovados em testes com animais de experimentação e resultou em normalização dos níveis pressóricos daqueles que foram induzidos à hipertensão.
A hipertensão é uma doença crônica grave e, se não tratada, pode levar ao aparecimento de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, acidentes vasculares encefálicos etc., ou contribuir para a exacerbação das comorbidades como diabetes, hipercolesterolemia, dentre outros. Todavia, as estratégias alopáticas podem não ser suficientes para controlar os níveis pressóricos, sendo aconselhável a associação com outras terapias.
A fitoterapia é uma ciência que vem demonstrando efeitos clínicos significativos para o tratamento e prevenção de doenças crônicas, facilitando a adesão do paciente e reduzindo as complicações em longo prazo.
E você, já recomendou o uso de fitoterápicos em sua conduta profissional? Conhece os benefícios das plantas medicinais? Quer se aperfeiçoar no assunto? Saiba aqui sobre a especialização em fitoterapia!